Eu vi você crescer, eu vi você mudar. Compartilhei contigo o que quis e o que não quis também. Ouvi suas derrotas, apoiei sua apostas, te segurei longe dos seus medos e compartilhei momentos, guardei os nossos segredos. Dizem, que na vida, saimos da mesma maneira que entramos: Nus e sozinhos; Eu sairei dela, levando você na minha mente, no meu coração, no meu olhar. Por todas as desavenças desse mundo, a vida me trouxe algo tão bom: A sua amizade. Já passei e passo coisas na vida, que só você é capaz de entender. Elas justificam muitos dos meus atos, meus sofrimentos e reações tanto boas quando ruins... e ti, sempre lá, me segurando, me apoiando, me julgando tão pouco, mais não deixando que eu caisse. Você tem milhões de maneiras de me fazer rir. Sabe os milhares gestos que fazem eu me sentir bem, ou mal. Eu achava, que não era possível encontrar alguém que me conhecesse tão bem, já que demoramos quase uma vida pra conhecer a nós mesmos. Mais por isso, deixei de acreditar no acaso. O acaso não existe. Não foi por acaso que conheci você. Não foi por acaso que nos tornamos melhores amigas. Não foi por acaso que compartilhei partes da minha infância, partes da minha adolescencia, e logo logo compartilharei partes de um final de vida. Existe um porque para tudo isso, só ainda não descobri qual. Quando não estamos juntas, quando não nos falamos, meu mundo pode estar desmoronando e sei que só você realmente irá me entender. As vezes quero gritar, por não ter alguém igual a você; E então me pergunto... cadê você? Por que partiu, sem nem ao menos se despedir de verdade? Você sabe que já perdi tanto e tantas coisas.
Sinto muito a sua falta, posso me esquecer de tudo, mas de nós... ah, de nós eu sempre irei lembrar. Com amor, B.
"Pode ser que um dia tudo acabe. Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente, sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos pra sempre."
Eu tenho exatos 6 minutos para escrever esse texto se quiser postá-lo hoje de manhã, antes de começar meus afazeres para a escola. Eu só queria entender o porque de não podermos permanecer junto as pessoas que amamos, ou pelo menos achamos que amamos. E generalizo, pois desde quando não acreditamos mais em desenhos animados, livros de contos de fadas, e passamos por coisas difíceis na vida, colocaram na nossa cabeça que nada é para sempre; E porque? Eu gostaria de poder continuar junto as pessoas de que gosto, até que a morte nos separe, de corpo. Mais só de corpo, porque mesmo morta queria me comunicar com eles. Nunca gostei de despedidas, e tenho certeza que quando eu realmente precisar me despedir de alguém para sempre, será, também, apenas de corpo. Toda noite, penso no que aconteceu no dia, e no domingo penso no aconteceu na semana inteira, no que eu quero que aconteça na próxima e crio muitas expectativas. É! Deve ser esse o meu pior problema: criar esperanças de que o que acontecer dure para sempre. De poder fazer as mesmas coisas com as mesmas pessoas no dia de amanhã; E é exatamente por isso que não sei dizer adeus, não sei dormir sem sonhar, não sei passar por algo triste e não chorar deixando as pessoas perceberem. O meu problema é amar demais o que acontece vivenciando o mais profundo possível. Mais afinal, não é isso que todo mundo queria? Viver cada dia como se fosse o último? Eu faço isso, só que não acaba. Eu nunca chego ao fim. Agora, eu ultrapassei o meu tempo limite, e estou atrasada, e também, ainda não terminei esse texto... mais pra quê né? Eu nunca chego ao fim mesmo.
Eu esqueci que te amo. Esqueci que sofri mais de um ano por você. Esqueci que um dia nossos lábios se tocaram. Esqueci o quão confortante é seu abraço. Esqueci seu perfume, os seus carinhos e sua marca preferida. Esqueci o nome de seus pais, esqueci o nome do resto da sua família. Esqueci o nome do seu cão também; Esqueci dos seus medos, das suas angústias, das nossas músicas. Esqueci de TUDO o que sabia sobre você, esqueci da sua vida completa. Esqueci que um dia encontrei você, esqueci que te conheci, esqueci que já tinha lhe visto. Simplesmente adotei raiva pelos últimos acontecimentos, e te esqueci.
"Alguns dias depois a adorável garotinha ô vê novamente e diz em um tom nostálgico: Eu estou apaixonada..."
Chorei. Não gritei, nem me descabelei. Chorei. Não fui discreta, e demonstrei ao mundo o que eu realmente sentia. Chorei, fui escandalosa, mais não barraqueira; Consegui compartilhar com todos que passaram pela minha vida, um pouco da minha dor. Chorei. Por você. Por eles. Por elas. Por mim. Chorei, e não pensei duas vezes antes de deixar a lágrima escorrer. Chorei, e dei umas daquelas minhas risadas bagunceiras. Chorei, tive pessoas que me acolheram. Chorei, e me senti sozinha. Chorei e ainda choro, todos sabem o porque, mesmo não sendo sempre o mesmo motivo.
Eu adimiro essas pessoas que diante de qualquer situação conseguem esconder sentimentos! É, adimiro mesmo e estou adimitindo isso; Adimiro primeiramente pelos mesmos serem tão frios ao ponto de conseguirem demonstrar tamanha insensibilidade; Adimiro depois, pela coragem de guardar as coisas para si mesmo. Logo depois de adimirar, eu começo a pensar que jamais consigo ser igual a qualquer um deles, por não sofrer em silêncio, por não tem vontade de guardam minhas opniões e sentimentos só pra mim e sim querer e conseguir demonstra-los ao mundo, mesmo alguns descordando de tais. Mais também, quem disse que eu quero ser igual a eles? Não quero não! Não mesmo. Eu gosto da maneira como me interpretam errado, muitas vezes interpretando certo. Gosto também do jeito como as pessoas descordam ou me acham infantil, fútil ou vingativa... Eu gosto. E acho que é por essa razão, que tantas e tantas pessoas desistem de querer mudar minha opnião: por eu gostar do meu jeito de ser.
Brincadeiras são brincadeiras até um certo limite; Mesmo eu, sempre sem nenhum limite meu, ultrapassando os de todos, mesmo eu, mesmo assim, cheguei a gritar: "CHEGA!" Pois é, como você desconfiava, não foi por querer parar, foi por ter vontade, foi por não saber mais o que falar... Até que "chega" veio a minha mente; Talvez por já ter ouvido você murmurar várias vezes essa palavra. Só que, ela não combina comigo! Então, vamos esquecer que eu falei ela? E deixar por assim passar? É que pra mim... "chega" não é bom; Eu gosto de ultrapassar os limites e viver sem eles.
Cansei de tentar demonstrar carinho pelos meus amigos em depoimentos no orkut, em subnicks de msn, em legendas de fotos... Meu negócio agora, é dedicatória em postagem no blog!
Olhar pra trás me dá saudades, saudades daquela epoca que eramos super unidas, quando não tinhamos tanta coisa para nos preocupar... porque foi assim que te conheci! Aliás, nos conhecemos de uma maneira um tanto quanto engraçada e ao mesmo tempo tão insegura... mais demorou segundos para me sentir uma amiga de infância do seu lado! Não sei, mais s-e-m-p-r-e que eu estou com você eu fico a vontade, podemos estar passando o pior mico, ou chorando enlouquecidas que eu sempre vou me sentir bem ao seu lado! Nos distanciamos sim, e muito, ontem erámos unha e carne, não pensava na minha vida sem lembrar da nossa amizade, hoje mal nos falamos... sentimos a distância mesmo estando tão perto uma da outra, essa barreira existe, e não descobrimos o porque, nem quando surgiu. A saudade sempre aumenta, a cada dia machuca mais, dos momentos em que você confiava mais em mim do que em você mesma, saudade de quando eu te contava tudo sem ter medo de chegar ao ouvido de outra pessoa, porque nossa confiança realmente era verdadeira! Era não, ainda é, pelo menos da minha parte, eu ainda confio e amo muito você e se dependesse de mim, nunca haveria separação. Mais infelizmente, sabemos, já crescemos, já entendemos que não depende só de querer que algo volte e sim dar motivos e conseguir fazer acontecer! Embora haja muitas pessoas tentando nos afastar cada vez mais, pode ter certeza, que o seu lugar está reservado no meu coração, sempre. Te amo muito, Júlia Fiori de Souza, minha amiga!
E por falar em saudade, onde anda você? Onde andam seus olhos, que a gente não vê?